Eletroencefalograma

ilustração de uma cabeça na cor azul e um raio no meio
  • O que é o eletroencefalograma?

O eletroencefalograma (EEG) é um exame que registra a atividade elétrica cerebral através da utilização de eletrodos no couro cabeludo e um aparelho que amplifica os sinais elétricos cerebrais.

 

O exame pode ser feito ambulatorialmente (no consultório ou clínica) ou de forma hospitalar.

 

  • Qual o motivo de realizar o eletroencefalograma?

O objetivo desse exame é obter e analisar o registro da atividade elétrica cerebral para auxílio no diagnóstico de várias doenças, que podem comprometer o cérebro.

 

O eletroencefalograma é indicado para várias situações, sendo a principal delas quando há suspeita de epilepsia (doença em que ocorre crises epilépticas recorrentes e espontâneas). Outras condições neurológicas que afetam a atividade elétrica o eletroencefalograma pode ser útil, como doenças vasculares cerebrais, degenerativas, alteração do nível de consciência (até coma ou suspeita de morte encefálica), alguns distúrbios psiquiátricos, dentre outros.

 

  • Como é feito o exame de eletroencefalograma?

O exame é feito com o paciente calmo, em ambiente tranquilo, podendo registrar em vigília (acordado e relaxado), sonolência (sono leve) e sono (induzido por medicamentos ou espontâneo).

 

O ideal é que o EEG seja feito por no mínimo 20 a 30 minutos e com as provas de ativação.

 

Uma das ativações é a hiperpneia, que são incursões respiratórias rápidas e profundas durante aproximadamente 3 a 5 minutos, quando possível (quando paciente for colaborativo e não tiver contra-indicações).

 

Outra prova de ativação é a fotoestimulação intermitente que consiste em flashes de luzes com frequências variáveis de 0,5 a 30 Hz..

 

O EEG pode ser feito em qualquer idade, porém como é necessário colaboração nem todos os pacientes conseguem realizar.

 

O técnico de eletroencefalograma posiciona o paciente de forma que ele fique tranquilo, faz medições na cabeça e prepara o couro cabeludo para colocar eletrodos com uma pasta condutora que transmitirá os impulsos elétricos para o aparelho de eletroencefalograma. O registro deve ser feito com paciente o mais relaxado possível para que não haja interferências externas (como artefatos de movimentação, musculares, piscamentos). Eventualmente, se o paciente tiver predisposto a apresentar crises epilépticas, durante o registro pode ser registrado algum evento e o acompanhante ou o técnico deve estar bem atento para descrever a clínica apresentada.

 

  • Existe algum preparo para realização do eletroencefalograma?

Depende de cada serviço, mas habitualmente é solicitado:

 

  • Vir bem alimentado e não tomar bebidas estimulantes, como café ou chás;
  • Cabelo seco e limpo (tentar lavar o cabelo com shampoo neutro, sem condicionador no dia anterior);
  • Em alguns casos, realizar privação de sono (dormir poucas horas no dia anterior) e não adormecer antes de chegar ao serviço;
  • Vir acompanhado.

 

  • Existe alguma contraindicação do eletroencefalograma?

Não há contraindicações absolutas para sua realização. Em raros casos não há possibilidade de realizar o exame quando há seborreia excessiva, infecção de pele no couro cabeludo, problemas respiratórios (tosse importante que o impossibilita ficar relaxado, alterações respiratórias que impossibilitam permanecer um período no laboratório) e pediculose. Quando o paciente utiliza algum aparelho elétrico (bomba, diálise) pode ocorrer interferências importantes impossibilitando o registro elétrico adequado.

 

  • Quem faz o laudo de eletroencefalograma?

Após a aquisição do exame de eletroencefalograma, o registro é analisado pelo neurofisiologista clínico (eletroencefalografista), que emitirá um laudo.

Quem Somos

O INISP foi formado a partir do CEPISP (Centro de Epilepsia de São Paulo). O CEPISP foi criado em 1998, por neurologistas especialistas em epilepsia. Desde então, os seus profissionais vêm se dedicando e se aprimoramento para um atendimento de excelência em epilepsia.

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